O planeta Júpiter está envolvido em nuvens brilhantes de amoníaco que refletem mais de um terço da luz do sol que recebe. Ao contrário deste, este exoplaneta não tem nuvens refletoras porque está muito mais perto da sua estrela (4,8 milhões de quilômetros) e as altas temperaturas (mais de 980 graus célsius) impede que as nuvens se formem. A sua atmosfera tem compostos químicos que absorvem a luz, como o sódio, o potássio e óxido de titânio (em estado gasoso). No entanto, os cientistas admitem que a presença destes elementos não explique totalmente a escuridão do planeta.
Dados do telescópio espacial Kepler combinados com outras observações, permitiram que os investigadores medissem o brilho do sistema planetário TrES-2 quando o TrES-2b orbitava em torno da sua estrela para, assim, detectar o seu trânsito, ou seja, procuraram uma pequena diminuição do seu brilho que aconteceria quando o planeta passasse à frente da estrela.Ao combinar a precisão do Kepler com outras observações percebeu-se que a mudança registrada no brilho era a menor que já se tinha observado num exoplaneta.
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